Veja como funciona a quimioterapia e a importância do diagnóstico precoce para o controle da doença

Diante de um número crescente de pessoas que são diagnosticadas com câncer, saber  como é feita a quimioterapia é essencial para atravessar o período de tratamento e cura. Afinal, essa intervenção pode retardar a evolução da doença e salvar vidas. Isso porque conhecer os métodos mais empregados é importante para um controle mais efetivo do câncer.

Pensando na importância do tema, vamos explicar o que é quimioterapia e como ela funciona no tratamento para o câncer de mama e de próstata. Mais do que isso, saiba como funciona essa intervenção terapêutica e quando ela pode ser utilizada para complementar o tratamento.

Tenha uma boa leitura! 

Afinal, o que é a quimioterapia?

Apesar de ser mais empregado para tratar o câncer, a quimioterapia é um processo de intervenção terapêutica utilizado em diferentes tipos de doenças. Esse controle é feito por meio de substâncias químicas que interferem no funcionamento das células doentes.

Inicialmente, o termo era limitado à quimioterapia antitumoral, um dos tipos de tratamentos do câncer. Porém, com o avanço da medicina, o uso dos remédios quimioterápicos passou a ser útil também em outras áreas.

Hoje, os quimioterápicos são empregados para o tratamento de doenças autoimunes — principalmente na esclerose múltipla e na artrite reumatoide. Além disso, também podem ser usados em situações ligadas à rejeição a transplantes de órgãos.

Qual é a diferença entre quimioterapia branca e vermelha

Em vias gerais, essa classificação popular foi associada à cor dos medicamentos utilizados na quimioterapia. A diferença dos medicamentos só determina as características físico-químicas do medicamento. Veja as principais diferenças a seguir: 

Quimioterapia vermelha

É formada por uma classe de remédios que compõem as antraciclinas, que é o nome dado à quimioterapia vermelha. Tais medicamentos apresentam tons avermelhados porque os componentes da fórmula têm corantes e outros elementos nessas nuances.

Essa quimioterapia é aplicada de forma endovenosa, ou seja, através da aplicação de remédio pelas veias. 

Quimioterapia branca 

Por outro, a conhecida quimioterapia branca é composta por diversas classes de medicamentos. Porém, eles não apresentam nenhuma cor. Essa quimioterapia é aplicada via endovenosa como a vermelha, mas também pode ser via intramuscular (que é aplicada nos músculos), subcutânea (que é aplicada na camada de pele acima dos músculos) ou intratecal (que é aplicada na espinha dorsal). 

Segundo o A.C.Camargo, o que determina se uma é mais forte que a outra não são esses medicamentos, exatamente, mas sim a forma como são aplicados. Ou seja, se está sendo aplicado em conjunto com outros medicamentos, a dosagem, etc. 

Quanto tempo dura a quimioterapia?

Geralmente, a duração depende do tipo de tratamento quimioterápico e, também, do grau de gravidade da doença. Por isso, é importante ter o acompanhamento com o médico oncologista, pois cada caso é individual. Cada paciente é único. Por isso, a tendência é que as sessões de quimioterápicos tenham uma duração bastante variável.

Outro fator que influencia também é a escolha do tipo de quimioterapia: algumas são locais, ou seja, onde o tumor está localizado, e outras afetam todo o organismo. Se, por exemplo, o objetivo é tratar um câncer de útero, os quimioterápicos terão efeitos locais. Mas se for para controle de leucemias, o tratamento precisa ser sistêmico.

Quais são os efeitos colaterais da quimioterapia?

O tipo e o grau de prejuízo dos efeitos colaterais variam conforme as doses de remédios administrados. O ponto a considerar são as particularidades do organismo, as quais variam entre as pessoas. 

Sendo assim, alguns desses efeitos são conhecidos e podem ser previstos, mas é difícil evitá-los. Por isso, além do efeito causado pelo medicamento, as reações adversas ocorrem devido à sensibilidade individual.

De toda forma, destacamos os principais efeitos colaterais resultantes do tratamento quimioterápico. Veja mais a seguir!

Cansaço e fadiga

Muitos pacientes apresentam cansaço, indisposição, falta de apetite e fadiga. Tais efeitos costumam  surgir no início do tratamento. Em certas pessoas, eles são reduzidos com o passar do tempo. Mas em alguns casos, pode existir piora desses sintomas.

Náuseas e vômitos

Como já descrito, muitas reações aos quimioterápicos dependem de cada pessoa. Em vista disso, durante a aplicação de um mesmo medicamento, algumas pessoas não têm náuseas, enquanto outras se mostram frequentemente com esses sintomas.

Vale lembrar, entretanto, que é possível controlar os efeitos das náuseas e vômitos por meio de medicamentos específicos. Tais remédios são os chamados antieméticos, que controlam as ânsias e o vômito.

Perda de cabelo 

Nem toda a quimioterapia pode provocar queda de cabelo, depende do organismo de cada pessoa. Mas há muitas que relatam a queda dos pelos corporais acarretados pelo uso dos remédios. Afinal, uma vez que a quimioterapia busca lidar com as células anormais que provocam os tumores, todo o corpo sente os impactos.

Apesar disso, o cabelo logo volta a crescer. O oncoguia tem recomendações que podem ser seguidas para o cuidado com a região.  

Como funciona o tratamento contra o câncer de mama?

Assim como acontece com outras doenças, a resposta do corpo com câncer de mama ao tratamento depende da extensão do tumor. Em Oncologia — que é a especialidade médica que cuida de câncer —, essa condição é chamada de estadiamento ou fase da doença.

Isso torna campanhas como o Outubro Rosa e o Novembro Azul essenciais como estratégias para estimular medidas de educação preventiva. Ou seja, os exames preventivos contra o câncer são fundamentais, pois se os tumores são diagnosticados no início, as chances de cura são maiores.

Os tratamentos contra o câncer têm como objetivo prolongar a sobrevida do paciente e possibilitar que ele tenha mais qualidade de vida, mesmo com a doença. Por isso, quanto mais cedo o diagnóstico, mais chance de boas respostas às terapias.

Além da quimioterapia, existem outras modalidades de tratamento para controlar o câncer de mama. Veja quais são:

Hormonioterapia

Considerando que certos tipos de câncer de mama podem ser estimulados pelos hormônios sexuais femininos, a medicina desenvolveu a hormonioterapia. Também chamada de terapia endócrina, esse método impede que os hormônios ativem os receptores presentes nas células tumorais. 

Radioterapia

Esse tratamento é empregado como auxiliar em terapias combinadas. Em geral, ele é utilizado em pacientes que já foram submetidos à cirurgia ou à quimioterapia. No caso, a radioterapia tem como objetivo complementar o tratamento

Cirurgia

No tratamento do câncer de mama, as cirurgias podem ocorrer quando é preciso remover a lesão tumoral parcialmente. Além disso, pode acontecer em casos de indicação da retirada total do órgão afetado pelo tumor, para não comprometer todo o corpo. 

Quimioterapia

No câncer de mama, o uso de quimioterápicos depende do estágio do tumor. Às vezes, o médico pode indicar esse tratamento isoladamente ou em combinação com outras formas de controle da doença.

Em geral, a combinação dos tratamentos é mais indicada em tumores com metástase ou nos principais tipos de câncer em idosos. Isso porque, na idade avançada, algumas neoplasias podem evoluir de forma mais rápida.

Quimioterapia no tratamento do câncer de próstata 

Segundo o Ministério da Saúde, a quimioterapia não é uma das primeiras alternativas de terapia para o câncer de próstata. A recomendação médica é a cirurgia, seguida da radioterapia combinada com tratamentos hormonais. 

Se os tratamentos hormonais não respondem ou se o caso estiver avançado, aí sim a quimioterapia é indicada. Essa metodologia combina medicamentos para destruir as células tumorais e para retardar a evolução da doença.

Segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA) sobre o câncer de próstata, cerca de 75% dos casos desta tumoração surgem após os 65 anos. Porém, os primeiros sinais da doença podem aparecer por volta dos 50 anos, o que torna os exames preventivos essenciais ao diagnóstico precoce. 

Já sabe onde fazer os seus exames de controle?

Dados do INCA de 2022 mostram como o câncer de mama atua no Brasil. Em 2021, 66.280 casos novos da doença foram registrados no país. Esses dados colocam essa doença em primeiro lugar no ranking de mortalidade por câncer entre as mulheres no Brasil.

Por isso, mesmo que existam vários tipos de tratamentos para controlar o câncer de mama, a realização de exames preventivos — e de diagnóstico — é fundamental. Assim, é necessário que homens e mulheres priorizem o acompanhamento de suas condições de saúde. 

Se você está no Rio de Janeiro, visite as unidades do Centro de Medicina para fazer os exames preventivos contra o câncer de mama, como a mamografia ou o ultrassom de mamas, ou o PSA e exames para o controle da próstata. O controle da saúde auxilia no diagnóstico precoce e pode aumentar as chances de cura contra o câncer. 

O que achou deste texto sobre quimioterapia? Agende seus exames preventivos de câncer de mama e próstata no Centro de Medicina! 

Até a próxima!