09 Mitos e Verdades sobre a saúde da mulher
A saúde da mulher é um tema que ainda gera muitas dúvidas. Afinal, cada mulher recebe uma orientação diferente no que se refere a educação sexual, saúde íntima, ou a forma de cuidar e conhecer o próprio corpo.
Apesar das campanhas voltadas para a conscientização do quanto é importante discutir alguns assuntos sobre a saúde da mulher, grande parte das mulheres ainda não se sente muito à vontade para falar abertamente sobre questões ligadas, por exemplo a:
- Saúde íntima;
- Como lidar com a menstruação;
- Higiene diária;
- Uso de peças de roupa;
- Uso de anticoncepcional;
- Tipos de câncer, entre outras.
Por este motivo, nós do Centro de Medicina Nuclear da Guanabara criamos este artigo com os principais mitos e verdades sobre a saúde da mulher.
As informações aqui presentes estão disponíveis no site do INCA (Instituto Nacional de Câncer). Caso tenha dúvida sobre algum dado, basta acessar o site.
Lembrando que os cuidados com a saúde da mulher são essenciais a manutenção da qualidade de vida, muito mais do que tratar sintomas quando eles aparecem. Afinal de contas, a prevenção ainda é uma das principais atitudes no sentido de salvar vidas.
10 mitos e verdades sobre a saúde da mulher
É muito importante que a mulher visite o/a médico/a especialista periodicamente com o intuito de acompanhar a sua saúde.
Vale lembrar que a atenção primária à saúde da mulher é de extrema importância como ação preventiva e para confirmar suspeitas de doenças.
Confira agora quais as dúvidas mais comuns sobre a saúde íntima da mulher que acabam criando mitos sobre esse tema.
01. Tanto o homem quanto a mulher podem ser infectados pelo vírus HPV.
Verdade. Pois, a principal forma de transmissão do vírus HPV ainda é pela via sexual, que, além do ato sexual propriamente dito, inclui contato oral-genital, genital-genital e manual-genital.
Certas infecções não provocam sintomas, já algumas provocam sintomas apenas nas mulheres e outras unicamente no homem.
Por isso, o tratamento para as doenças sexualmente transmissíveis deve ser sempre feito pelos parceiros envolvidos na relação sexual, mesmo que não haja nenhum sintoma. Assim, é possível evitar complicações mais graves como, por exemplo, a infertilidade.
02. O vírus HPV, causa o câncer do colo do útero.
Verdade. O câncer do colo do útero pode ser causado por meio da infecção persistente pelo Papilomavírus Humano (HPV).
O câncer do colo do útero é um tumor (multiplicação anormal das células) que se desenvolve na parte inferior do útero, chamada “colo”.
Fica localizado no fundo da vagina e está associado à infecção persistente do vírus HPV (Papilomavírus Humano), especialmente os subtipos 16 e 18.
A infecção pelo vírus HPV é frequente na população, mas a maioria das infecções pelo HPV é eliminada naturalmente pelo organismo. Em alguns casos, as infecções se mantêm e podem evoluir para o câncer do colo do útero.
03. O exame preventivo (Papanicolaou) não deve ser feito anualmente.
Verdade. O recomendado é que ele seja feito a cada três anos, após dois exames normais realizados com intervalo de um ano.
A repetição um ano após o primeiro exame tem como objetivo reduzir a possibilidade de um resultado falso-negativo (resultado negativo incorreto).
A periodicidade de três anos tem como base a recomendação da Organização Mundial de Saúde (OMS), e as diretrizes da maioria dos países com programa de rastreamento organizado do câncer do colo do útero.
O Papanicolaou é a coleta do material do colo do útero por meio de espátula e escovinha. O exame preventivo é simples e rápido. Pode, em alguns casos, causar apenas um pequeno desconforto.
O exame serve para prevenir o câncer do colo do útero. A idade recomendada para a realização do exame é de mulheres entre 25 e 64 anos.
04. O uso de preservativo (camisinha) feminino ou masculino é importante para reduzir o risco de infecção pelo HPV.
Verdade, mas a proteção é parcial.
Apesar de sempre recomendado, o uso de preservativo (camisinha) feminino ou masculino durante todo contato sexual, com ou sem penetração, não protege totalmente da infecção pelo HPV, pois não cobre todas as áreas passíveis de serem infectadas.
Na presença de infecção na vulva, nas regiões pubiana ou na bolsa escrotal, o HPV poderá ser transmitido mesmo com o uso do preservativo.
A camisinha feminina, que cobre também a vulva, protege mais contra o contágio se utilizada desde o início da relação sexual.
05. O vírus HPV é transmitido pelo ar.
Mito. O vírus HPV é transmitido através do contato íntimo durante as relações sexuais, entre uma pessoa infectada e uma saudável, mesmo entre pessoas do mesmo sexo e sem haver penetração.
A transmissão do vírus se dá por contato direto com a pele ou mucosa infectada. A principal forma é pela via sexual.
Assim, o contágio pelo HPV pode ocorrer mesmo na ausência de penetração vaginal ou anal. Também pode haver transmissão durante o parto.
Não está comprovada a possibilidade de contaminação por meio de objetos, do uso de vaso sanitário e piscina ou pelo compartilhamento de toalhas e roupas íntimas.
A infecção pelo HPV é fator de risco para o desenvolvimento de outros cânceres, como de vagina, vulva, ânus, pênis, orofaringe e boca.
06. A vacinação previne contra o câncer do colo do útero.
Verdade. A melhor forma de se prevenir contra o câncer do colo do útero é tomar a vacina contra o HPV e realizar o exame Papanicolaou (preventivo) regularmente.
A vacinação e o exame Papanicolaou se complementam como ações de prevenção desse câncer.
A orientação do Ministério da Saúde é que meninas 9 a 13 anos sejam vacinadas, e mulheres façam o exame preventivo a partir dos 25 anos.
Mas, na rede privada de saúde a vacina HPV está disponível para mulheres até 45 anos e homens até os 29 anos de idade.
07. Mulheres com idade acima de 50 anos, devem fazer a mamografia.
Verdade. O Ministério da Saúde, recomenda que a mamografia de rastreamento, isto é, a realizada rotineiramente por mulheres sem sinais e sintomas suspeitos de câncer de mama, seja feita por mulheres entre os 50 e 69 anos, uma vez a cada dois anos.
Pesquisas demonstram que o benefício do rastreamento com mamografia é maior entre 50 e 69 anos e que existe maior incerteza sobre os benefícios e maiores riscos em mulheres fora dessa faixa etária.
A mamografia permite melhor identificação das lesões em mulheres após a menopausa. Antes disso, as mamas são mais densas e a sensibilidade da mamografia fica reduzida, gerando maior número de falsos-negativos (resultado negativo para paciente com câncer).
Em mulheres com menos de 50 anos, a prevalência do câncer de mama é menor, diminuindo o benefício do rastreamento e aumentando o número de falsos-positivos (resultado positivo para câncer em pacientes sem câncer), gerando exposição desnecessária à radiação e a mais exames.
08. Homens também podem ter câncer de mama.
Verdade. Os homens também têm câncer de mama, embora em percentual significativamente menor quando comparado às mulheres (apenas 1% do total de casos).
O tamanho das mamas, o uso de desodorante antitranspirante e o uso de sutiãs de qualquer tipo não aumentam o risco da doença.
Outro mito muito disseminado é que depressão ou “guardar mágoas” causa câncer. Mas não existem evidências científicas que corroborem essa crença.
09. O ato de amamentar, a prática de atividades físicas e o controle do peso corporal, são fatores de proteção do câncer de mama.
Verdade. A prevenção implica em aumentar os fatores de proteção e reduzir os fatores de risco modificáveis.
O aleitamento materno, a prática de atividade física, a redução do consumo de bebidas alcoólicas e manutenção do peso corporal adequado diminuem o risco de câncer de mama.
Onde posso realizar exames preventivos?
Para você que mora no Rio de Janeiro e gostaria de saber como anda a sua saúde, e está em busca de um lugar seguro para realizar exames e tomar vacinas que garantem a saúde da mulher, como a vacina contra o vírus HPV, basta se dirigir a uma das unidades do Centro de Medicina Nuclear da Guanabara.
A vacina HPV está disponível para crianças a partir dos 9 anos, e para mulheres até os 45 anos de idade.
As unidades que oferecem esse serviço, são:
Unidade Centro: Rua Buenos Aires, 68 – 2º, 3º, 7º, 15º, 36º andares. Rua Buenos Aires, 70. Rio de Janeiro/RJ.
Unidade Nova Iguaçú: Rua Coronel Bernadino de Melo, 1679. Centro, Nova Iguaçu/RJ.
Unidade Tijuca: Rua Conde de Bonfim, 344, Tijuca, Rio de Janeiro/RJ. Rua Santo Afonso, 215.
E caso você visite ou conheça alguém que more em Goiás, peça que se dirijam a uma das unidades do Laboratório Padrão para conhecer as unidades dos laboratórios e os serviços que eles oferecem.
Conhece amigas ou parentes que estejam em Minas Gerais ou São Paulo e que desejam fazer mamografia?
Indique o Laboratório Hermes Pardini, são 64 unidades prontas para melhor atendê-las.
Conheça o Centro de Medicina Nuclear da Guanabara
Fundado no início da década de 70, o Centro de Medicina Nuclear da Guanabara é pioneiro na utilização de substâncias radioativas no diagnóstico e tratamento de várias doenças.
O Centro de Medicina Nuclear da Guanabara é parceiro do Laboratório Hermes Pardini S/A, um dos maiores grupos de Medicina Diagnóstica e Preventiva do Brasil.
Essa fusão, além de permitir a expansão do potencial de produção, também proporcionou a ampliação do nosso portfólio de exames.
Nós somos uma das poucas instituições do país dedicadas à formação de especialistas em Medicina Nuclear, reconhecidos mundialmente por suas inúmeras publicações.
Com o propósito de atender melhor os nossos clientes, criamos o Centro Check-up, unidade voltada para detecção precoce de qualquer anormalidade no organismo e identificação dos fatores de risco para as doenças crônicas e degenerativas.
O nosso lema é: “Faça um check-up e viva melhor e mais tranquilo”.
Visite nosso site, conheça as unidades dos laboratórios do Centro de Medicina Nuclear da Guanabara e os serviços que prestamos.
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