Da transmissão ao tratamento: saiba o que é HPV

Saiba tudo sobre a infecção sexualmente transmissível mais comum do mundo 

Papilomavírus humano, popularmente conhecido como HPV, é uma infecção sexualmente transmissível que por muitas vezes pode ser silenciosa, sem causar sintomas, mas também pode provocar verrugas genitais em homens e mulheres. Poucas pessoas sabem, mas existem mais de 100 tipos de HPV e aproximadamente 40 deles afetam a região genital e, entre esses, pelo menos 13 podem desencadear em câncer de colo do útero, vagina, vulva, pênis e ânus. 

O HPV é a infecção sexualmente transmissível mais comum em todo o mundo. É estimado que 25% a 50% das mulheres e 50% dos homens do mundo já foram contaminados por algum tipo de HPV, mas vale reforçar que a grande maioria das pessoas não manifesta sintomas. 

Normalmente o momento de infecção acontece entre os 15 e 19 anos de idade, logo após o início da atividade sexual. Mas existem estudos que mostram que também é possível se infectar em todas as faixas etárias. 

Mas afinal, como é a transmissão do HPV? 

O HPV é transmitido durante a relação sexual, seja ela oral, vaginal ou anal. Vale lembrar que o vírus pode ficar alojado em qualquer região genital, não apenas na vagina ou no pênis, ou seja, vulva, períneo, bolsa escrotal e região pubiana também podem alojar o vírus. Um dos métodos indicados para evitar a contaminação é o uso do preservativo, mas é importante ressaltar que ele não anula o risco do contágio. Mas falaremos sobre isso em outro tópico deste artigo. Também existe a transmissão vertical, passada de mãe para o bebê durante o parto, mas os casos são raros. 

Quais são os sintomas da HPV? 

Na grande parte da população infectada, o vírus do HPV passa despercebido, ou seja, o próprio sistema imunológico se encarrega de eliminá-lo antes de provocar qualquer sintoma. Mas também existem alguns casos que ele consegue permanecer no corpo humano e, depois de algum tempo, provoca algumas reações. Essas manifestações acontecem em pessoas que estão com o sistema imunológico fragilizado. Normalmente, quando o vírus se manifesta, provoca verrugas na parte genital, que podem ser únicas ou múltiplas e podem doer e coçar. 

Qual acontece a rara infecção vertical, aquela que acontece durante o parto, é possível notar verrugas nas mucosas das vias aéreas do bebê. Esse evento pode acontecer em outras faixas etárias provocando incômodo na região, rouquidão, dificuldade para respirar ou alteração na voz. 

Como é feito o diagnóstico da HPV? 

Existem diferentes formas de se fazer o diagnóstico do HPV. As lesões nas partes externas dos órgãos genitais ou bucal podem ser analisadas no próprio consultório. Normalmente o padrão das verrugas ou lesões já são facilmente identificadas pelo profissional da saúde. 

Já no caso das lesões localizadas na vagina ou no colo do útero será necessário a realização do exame ginecológico Papanicolau e colposcopia. Você já sabe, mas não custa lembrar: é muito importante que as mulheres repitam esses exames pelo menos uma vez ao ano ou de acordo com a indicação do ginecologista. Através desse exame é possível identificar alterações pré-cancerosas e removê-las antes que virem o câncer. 

Vale lembrar que já existem testes que conseguem detectar a presença do HPV, sem o foco das lesões. Assim como o Papanicolau, o exame também faz a coleta de amostras do colo do útero e verifica o material genético dos diferentes tipos de vírus. 

Existe cura para o HPV? Quais são as formas de tratamento? 

Como falamos anteriormente, na maioria dos casos o próprio organismo se livra do HPV depois de um tempo. Mas se ele persistir, não existe um tratamento específico. O que o paciente deve fazer é tratar as lesões e fazer um acompanhamento com o médico para evitar a evolução do caso para um câncer ou detectá-lo precocemente. As lesões devem ser tratadas com o uso de pomadas imunossupressoras, cauterização ou cirurgia. 

Mas temos alguns pontos de atenção que merecem destaque: em alguns casos as lesões genitais podem se tornar frequentes. Isso porque as células vizinhas da área afetada pelo vírus também podem se contaminar, abrindo espaço para lesões futuras. Neste caso, o paciente deverá fazer o mesmo tratamento ao longo da vida. 

O HPV também pode gerar outras complicações: a mais temida das complicações é o câncer , como no caso do de colo de útero. Um estudo do Instituto Nacional do Câncer – Inca, mostra que dois tipos do HPV estão relacionados a 70% dos casos desse tumor. De acordo com o Inca, o câncer de colo de útero só perde em incidência para o de mama, o de pele e o colorretal. 

Quais são as formas de prevenção do HPV? 

O HPV é uma das poucas doenças sexualmente transmissíveis que não se previne apenas com o uso de preservativo. Como falamos anteriormente, o vírus do HPV consegue se instalar em outras partes da região genital e não é protegido pelo uso da camisinha. De qualquer forma, é muito importante o uso do contraceptivo, já que ele é responsável por barrar 70% a 80% das infecções por HPV. 

A melhor forma de prevenção contra o HPV é a vacinação. Além de proteger contra o câncer de colo de útero, a vacina protege os tipos do vírus que geram 90% das verrugas genitais. 

Quem pode tomar a vacina contra HPV?

A vacina contra HPV é indicada para mulheres entre 9 e 45 anos e para homens de 8 a 25 anos. Ela deve ser aplicada em 2 doses, com intervalo de 6 e 12 meses entre as aplicações. Aqueles com mais de 15 anos devem receber 3 doses da vacina. 

Onde tomar a vacina contra HPV?

Temos uma ótima notícia para você: o Centro de Medicina oferece a vacina contra HPV com total conforto e excelência! Agende agora mesmo o seu horário. Clique aqui e encontre a unidade mais próxima de você! Afinal, só a vacina te ajuda a prevenir contra o vírus da HPV. 

A vacina contra HPV gera alguma reação? 

O paciente que receber a vacina contra HPV pode perceber vermelhidão, inchaço e dor no local da aplicação. Esses sintomas são bastante comuns. Raramente o paciente pode sentir febre, sofrer desmaios ou vômitos.

Para quem a vacina contra HPV é contraindicada?

Algumas pessoas não podem receber a vacina contra HPV. Veja abaixo quem são:

• Menores de 9 anos de idade;
• Pessoas com reação grave com dose anterior da vacina;
• Gestantes;
• Quadros de febre aguda. 

Vacine-se contra a HPV! 

Neste artigo nós te contamos tudo sobre a transmissão, sintomas e tratamento da HPV. E reforçamos sobre a importância da vacinação. Lembre-se que você pode receber a vacina contra HPV no Centro de Medicina. Basta agendar o seu horário clicando aqui.

Se ficou alguma dúvida sobre o tema, basta nos enviar nos comentários. Até a próxima!