O jejum é uma prática adotada pelas pessoas por diversas razões. Pode ser por indicação médica ou até mesmo como parte dos processos de tratamento estético. Mas até que ponto o jejum é seguro? Quais são as restrições ou os grupos de risco para a sua realização?
Neste material, vamos falar sobre isso, sobre as suas indicações, riscos e possíveis benefícios que representa, de acordo com as orientações da medicina. Saiba quando esse procedimento é indicado, como jejuar em segurança e quais são os cuidados que devem ser adotados em cada caso.
Em síntese, esse termo pode ser definido pelo ato de ficar por algum tempo sem comer e beber. A prática é aconselhada somente para pessoas saudáveis. Mesmo assim, é recomendado que o jejum só seja feito com a orientação de um profissional de saúde, como médicos ou nutricionistas.
Além de reduzir os riscos de prejudicar a saúde, ter esse cuidado também ajuda a avaliar o melhor tipo de jejum, conforme os objetivos, as condições de saúde e a tolerância de cada pessoa.
Os tipos de jejum variam de acordo com a cultura, local e objetivo. Sob essa ótica, listamos alguns deles. Observe a seguir.
Com diferentes objetivos, o jejum intermitente é considerado mais um estilo de vida, já que muitas pessoas o adotam permanentemente. Nesse ato, o indivíduo faz períodos de jejum prolongados, que podem variar conforme a resistência e o hábito do praticante.
Durante essa modalidade de jejum, é permitido apenas tomar água e bebidas não calóricas. As mais utilizadas nesta prática são chás ou café, desde que sejam sem açúcar ou adoçante.
O jejum para exame de sangue é um procedimento necessário para avaliação de certos tipos de doenças.
Dessa forma, o sangue está livre de substâncias que podem demonstrar alterações.
Esta é uma alternativa de jejum muito comum nos mosteiros, pois nesses locais se cultivam hábitos culturais religiosos associados a alguns símbolos sagrados.
Nesse contexto, o pão e a água simbolizam, respectivamente, o corpo e o sangue de Cristo. Assim, esse tipo de jejum também é visto como uma forma de purificação.
Inspiradas nesse exemplo, essa ideia foi amplamente difundida entre as pessoas que jejuam por períodos longos. Porém, quando sentem fome, elas optam apenas pelo pão e água, mantendo a abstinência de outros alimentos.
Geralmente, esse tipo de dieta é indicado para quem almeja fazer dieta de emagrecimento ou promover a desintoxicação do organismo. Com a abstenção de outros alimentos, o consumo de água, sucos funcionais ou chás emagrecedores auxiliam no controle do peso.
Entre os tipos de jejum, esse é o mais conhecido entre as pessoas adeptas dessa prática. O ato é realizado com diferentes finalidades: tanto pode ser feito para dietas e desintoxicação do organismo como para objetivos espirituais.
Nessa modalidade de jejum, não é permitida a ingestão de nenhum tipo de alimento, mas a pessoa pode tomar água.
Apesar disso, vale pontuar que mesmo pessoas saudáveis devem ter cuidado quanto ao tempo de jejum. Em jejuns prolongados, há risco de queda de glicose, o açúcar do sangue. Nessa condição, a pessoa pode ter tontura e desmaio.
Diferentemente do jejum normal, essa opção de jejuar faz com que a pessoa tenha uma refeição por dia e jejue nas outras horas.
Esta é a opção para as pessoas que não podem ficar sem ingerir alimentos, mas abrem mão do doce por causa de alguma restrição.
Em vias gerais, esse método de abstinência alimentar é aquele em que o fiel deixa de se alimentar por motivos relacionados à crença religiosa. Historicamente, o jejum religioso é praticado pela humanidade há séculos.
Desde os tempos de Jesus, essa prática é bem difundida entre os cristãos. Comumente, o hábito de jejuar é mais presente entre aqueles que objetivam purificar o corpo, o espírito ou receber dádivas espirituais.
De acordo com as orientações médicas, não há regras específicas para jejuar com esse objetivo. Contudo, o ideal é observar alguns cuidados relacionados à saúde. Como já descrito, certos quadros clínicos podem limitar essa prática.
Independentemente do tipo de jejum, em todos eles há o risco de prejuízos. O estado de saúde de quem realiza esse procedimento é um dos fatores essenciais para determinar o grau de comprometimento do organismo.
Logo, para evitar riscos à saúde e à qualidade de vida, é necessário ficar atento às orientações dos profissionais: sob o ponto de vista da medicina, a carência de nutrientes básicos, a longo prazo, pode acarretar significativas alterações no corpo.
Listamos as mais relevantes a seguir.
Por isso, é necessário um acompanhamento profissional criterioso para evitar que o jejum seja prejudicial. Entre os problemas mais comuns que podem resultar do jejum, destacam-se:
Dependendo do tipo e modo de realização, o jejum pode trazer benefícios à saúde. Os adeptos dessa prática defendem que os benefícios podem se estender tanto à saúde física quanto mental e espiritual.
Porém, há várias questões que influenciam os resultados do jejum. Além do mais, é preciso considerar que as vantagens desse ato dependem de cada cultura, hábitos alimentares e, principalmente, do estilo de vida.
Às vezes, um mesmo tipo de jejum pode gerar benefícios distintos entre as pessoas, pois isso é influenciado pelos objetivos que se pretende atingir.
Entre as modalidades mais benéficas, destaca-se o jejum intermitente. Suas principais vantagens são:
Em geral, a realização de jejum, sob indicação médica ou com monitoração profissional, não é prejudicial à saúde. Porém, é necessário verificar, com antecedência, se a pessoa não integra o grupo de risco de contraindicação para essa prática.
Por medidas preventivas, existem alguns grupos que só devem jejuar mediante extrema necessidade. Ou seja, somente quando há indicação médica de abstinência alimentar temporária exigida para exames específicos.
Em geral, os fatores de risco para jejum são:
Recentemente, uma pesquisa da Universidade Federal da Paraíba (UFPB) avaliou os efeitos positivos e negativos de um dos tipos de jejum mais comuns no país: o jejum intermitente. Esse procedimento alterna períodos de abstinência com a ingestão de alimentos em horários específicos.
Foi um dos primeiros estudos brasileiros que abordou essa importante temática. Os resultados mostraram que essa prática gerou benefícios, como a redução da ansiedade e da depressão. Por outro lado, também destacou riscos à saúde, pois evidenciou prejuízos ao intestino e ao cérebro – quando feito por longos períodos de tempo.
Sim. Manter um cronograma regular com consultas médicas e exames periódicos é crucial nesse sentido. Além de ajudar a descobrir doenças em seu estado inicial, a realização do check-up reduz os riscos de efeitos prejudiciais, caso a pessoa se submeta ao jejum.
Por falar em exames de rotina, igualmente relevante é cuidar da saúde das crianças, pois o check-up infantil auxilia a monitorar o estado de saúde dos pequenos e a evitar preocupações futuras. Para tanto, os pais devem ficar atentos ao calendário vacinal e manter o cartão de vacinas infantil em dia.
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