Também conhecida como parotidite, a caxumba é uma doença que tem esse nome porque o vírus causa uma inflamação na glândula parótida, localizada na lateral do pescoço. Devido à ação viral, a glândula fica edemaciada, dolorida e aumenta de tamanho.
Saber se a caxumba é contagiosa é uma dúvida comum, já que, popularmente, se diz que sim. Essa doença aparece mais nos meses frios, época de maior aglomeração em locais fechados. Porém, acatar as medidas de prevenção é essencial, pois os surtos esporádicos podem ocorrer em qualquer estação do ano.
Essa virose é mais comum entre crianças e jovens adultos, sobretudo em idade universitária. Contudo, ela pode acometer pessoas de outras faixas etárias, caso integrem grupos de risco, como os imunossuprimidos. Vamos saber um pouco mais sobre a caxumba?
Sim, a caxumba é altamente infecciosa e pode ser transmitida de diferentes formas, conforme explicaremos mais adiante. Ela requer cuidados especiais, como o isolamento social, haja vista que as gotículas com secreções virais são eliminadas durante a tosse ou o espirro.
Vale destacar, ainda, que a caxumba apresenta um período mais longo de incubação, quando comparado a outras viroses. Denomina-se período de incubação o tempo que engloba a exposição ao agente causal até o início dos sintomas. Em geral, esse período varia de 16 a 18 dias, mas pode ter um intervalo maior: de 12 a 25 dias.
Geralmente, a parotidite é mais prevalente em crianças entre dois e nove anos de idade. Nesse grupo, é comum ocorrerem queixas de dor no ouvido, quadro que costuma preceder o inchaço da glândula parótida.
Essa virose é causada pelo vírus Paramyxovirus, o qual apresenta boa resistência nos ambientes. Destacamos as principais formas de transmissão. Veja como elas estão classificadas.
Em síntese, a transmissão direta ocorre por via aérea, quando as gotículas com partículas virais são eliminadas para o ar.
Também pode ocorrer o contágio através do contato direto com a saliva de pacientes infectados, como por meio do beijo.
Embora esse tipo de transmissão seja menos frequente, ela também é uma forma de espalhar a doença e convém adotar certos cuidados. Ou seja, evite o compartilhamento ou o contato com objetos contaminados com a secreção do doente.
Como a caxumba é contagiosa, se as mãos contaminadas por esses utensílios forem levadas à boca ou ao nariz, há um grande risco de infecção.
Em geral, a caxumba pode ser transmitida durante os 15 primeiros dias a partir das manifestações. Por esse motivo, é indicado que, a partir dos primeiros sintomas, as pessoas sejam observadas e mantenham-se quarentenadas.
Por ser uma virose com alto risco de contágio, as pessoas diagnosticadas com a caxumba precisam permanecer isoladas. Os surtos da doença são mais comuns no inverno e na primavera, e o público mais vulnerável são as crianças.
Em geral, as principais manifestações da doença são as seguintes:
Nos casos graves, a caxumba também pode causar rigidez na nuca, surdez e até meningite, que é uma perigosa inflamação das membranas do cérebro. Porém, existem outras consequências preocupantes que estão associadas ao contágio pelo Paramyxovirus.
Em pessoas em idade fértil, essa virose pode provocar inflamação, edema e dor em órgãos reprodutores. Nos homens, ocorre a orquite, que é a infecção dos testículos. Já nas mulheres, a inflamação dos ovários denomina-se ooforite.
A relação com a infertilidade acontece porque os testículos produzem espermatozoides e os ovários, os óvulos. Assim, em ambos os casos, a evolução da caxumba pode levar à incapacidade reprodutiva. Por isso, é necessário redobrar a atenção com as medidas preventivas dessa virose.
Por ser altamente contagiosa e afetar as glândulas próximas ao pescoço, a recuperação dessa doença requer os seguintes cuidados:
As formas mais utilizadas para detectar essa viremia são:
Entender a importância de manter as vacinas em dia ajuda a evitar doenças, como caxumba e sarampo. Entre as formas mais eficazes de se evitar a contaminação pela caxumba, destaca-se a vacinação na infância, que deve acontecer aos 12 e 15 meses de vida.
No entanto, caso a pessoa não tenha sido imunizada na infância, ela pode receber a vacina da caxumba depois de adulta. Para isso, o ideal é procurar instituições confiáveis que ofereçam esses serviços com segurança.
Vale destacar, ainda, a importância dos cuidados com os doentes, pois a caxumba é contagiosa. Caso uma pessoa esteja contaminada, ela deve ficar isolada durante nove dias após o início da doença.
Além disso, também é preciso desinfetar os objetos contaminados. Ter esse cuidado é essencial, já que secreções do nariz, da boca e da garganta do paciente podem infectar outras pessoas.
Assim como acontece com todas as viroses transmissíveis, manter o cartão de vacinas atualizado é um dos importantes meios de controle. Por isso, não basta apenas saber que a doença é contagiosa, mas adotar as medidas de educação preventiva é essencial para evitar surpresas nesse sentido.
Portanto, procure manter a saúde em dia e vacine-se contra a caxumba. Conheça os serviços especializados em vacinas e exames do Centro de Medicina e viva com mais saúde e bem-estar.
Agora que já sabe que a melhor forma de prevenção da caxumba é a vacina, basta ligar para (21) 4002 0203 ou visitar a unidade do Centro de Medicina mais próxima de você para colocar o cartão de vacinas em dia!
Até a próxima!
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