Mãe de primeira viagem: tudo o que você precisa saber

Toda a mãe de primeira viagem pode ter muitas dúvidas, o que é completamente normal na primeira vez vivendo a experiência da maternidade. Assim, muitas querem saber, por exemplo, o que acontece em cada fase da gestação. Também é comum a preocupação com os cuidados importantes e, devido à pandemia, saber se uma mãe com covid-19 pode amamentar

Para além das campanhas que acontecem no Dia Mundial do Aleitamento Materno — celebrado em 01 de agosto — é fundamental falar sobre esse tema, não é mesmo? Por isso, preparamos este material para esclarecer suas principais dúvidas e listar tudo o que uma mãe de primeira viagem precisa saber. Acompanhe!

Mãe de primeira viagem 

Inicialmente, vale destacar que a primeira gestação é, sem dúvida, um momento especial na vida. Não somente para a futura mamãe, mas para os parceiros, familiares e pessoas do convívio mais próximo. 

Porém, é comum que surja alguma insegurança nessa fase, já que toda a gravidez é única e tem suas particularidades. Sendo assim, a orientação é fazer o acompanhamento pré-natal para garantir o bem-estar da mãe e do bebê. 

De modo geral, a gravidez requer atenção e cuidados em todas as fases. Contudo, é nos primeiros meses que a mulher percebe as mudanças, tanto no corpo como nas emoções. Por isso, é fundamental buscar ajuda para lidar com os desafios que envolvem ser mãe de primeira viagem.

Após o nascimento da criança, é importante garantir uma rede de apoio. Pode ser tanto com a contratação de uma babá, ajuda da família e de amigos, suporte de pediatras e enfermeiras ou outros profissionais que forem necessários. Tanto o médico obstetra quanto os profissionais da equipe de pré-natal podem auxiliar com orientações sobre os principais cuidados na recuperação pós-parto e durante o puerpério. 

O que esperar em cada fase da gestação 

O período gestacional se divide em três trimestres, que somam 40 semanas. Cada uma dessas etapas apresenta peculiaridades que exigem cuidado e atenção. Ou seja, cada trimestre é diferente e têm características que refletem o desenvolvimento do bebê, além de causarem alterações perceptíveis no corpo da mamãe. 

Confira os principais eventos de cada trimestre!

Primeiro trimestre

Nos três primeiros meses, grande parte das gestantes passarão por sintomas associados ao aumento na concentração dos hormônios da gestação. Os mais importantes são a progesterona e estrogênio, responsáveis pelo preparo do corpo para abrigar o feto. 

Nessa fase, os sintomas mais comuns são enjoos, náuseas, mal-estar e sono aumentado durante o dia. Esses sinais podem ser mais frequentes pela manhã. Por isso, o ideal é manter a calma, cuidar da alimentação, ingerir bastante água e ter atenção especial com os sentimentos e emoções.

Segundo trimestre

Mesmo para as mamães de primeira viagem, a expectativa é de que o segundo trimestre seja como uma lua de mel da gestação. Isso porque a maioria das gestantes relatam que essa é uma fase muito tranquila.

Normalmente, nesse período, a carga hormonal já está estável, os enjoos e náuseas já sumiram e a mulher já está mais adaptada a sua nova condição. 

Porém, entre o fim do segundo trimestre e a fase final da gestação, a mulher pode sentir o peso do bebê, o que influencia o surgimento de dores na coluna e nas pernas. 

Terceiro trimestre

Na última etapa, a maioria se queixa do cansaço e da fadiga. Mas isso é normal, já que o crescimento mais acelerado do feto provoca desconfortos no corpo da mãe. 

O aumento do peso do bebê e as mudanças corporais que acompanham essa fase podem afetar o centro de equilíbrio da mulher. Por conta disso, o ideal é fazer exercícios físicos leves, com monitoramento profissional para evitar problemas na postura e dores lombares, e até mesmo fazer uso de compressas para aliviar a dor

Além disso, tais sintomas estão relacionados às mudanças hormonais. Em especial a progesterona, cuja carga se mantém elevada, podendo provocar um aumento no sono e oscilações de humor.

Tipos de parto

Ainda que existam vários tipos de parto, os mais comuns são o normal e o parto cirúrgico, popularmente conhecido como cesária. Confira as especificidades de cada um deles!

Parto normal 

Essa modalidade é indicada quando a mãe e o bebê estão em ótimas condições de saúde. Assim sendo, a gestante poderá expulsar o feto de forma natural, sem a necessidade de intervenção cirúrgica.

Do ponto de vista fisiológico, o parto normal é o mais adequado, já que possibilita uma melhor recuperação para a mulher. Além disso, a criança que nasce por esse método tem o risco reduzido de doenças respiratórias e infecções  nos primeiros meses de vida. 

Cesária 

A remoção cirúrgica é indicada quando há riscos para a mulher e a criança. Em tese, o tipo de parto deve ser discutido com o médico durante a gestação. Vale destacar, entretanto, que deve ser respeitada a autonomia da gestante quanto a essa escolha.

Cuidados com o bebê

Ainda no hospital, o bebê faz o teste do pezinho, logo após o nascimento. Essa é uma triagem para diagnosticar doenças importantes que, se presentes, precisam ser logo tratadas. Em casa, é necessário muita atenção e cuidado com o mais novo integrante da família. Diante disso, enumeramos alguns cuidados essenciais com o bebê. Veja quais são!

Posição de dormir

Coloque o bebê para dormir de barriga para cima para reduzir os riscos de engasgo e sufocamento. Essa é a posição mais recomendada até o quinto mês de vida. O berço deve conter somente o bebê: nada de travesseiros, almofadas, brinquedos ou quaisquer objetos que ofereçam risco enquanto a criança dorme.

Ambiente

Alguns bebês nascem com uma elevada sensibilidade ao toque, luz ou som. Por isso, eles podem se assustar facilmente e chorar. Para evitar desconfortos, procure manter os níveis de ruído e luz o mais baixo possível.

Manuseio

Por segurança, o ideal é higienizar as mãos antes de tocar ou pegar o bebê. Geralmente, os bebês têm o sistema imunológico frágil, o que eleva o risco de contrair infecção com mais facilidade. Por isso, tanto as mães quanto as demais pessoas que convivem (ou visitam) o bebê devem fazer esse procedimento. 

Controle do choro

Normalmente, o bebê chora apenas se tiver motivo. Entre as condições que mais influenciam o choro, destacam-se o frio ou o calor (no caso de roupa excessiva). Alguns recém-nascidos costumam sentir cólicas, que acontecem em razão do desenvolvimento dos órgãos intestinais.

Mas é preciso ter atenção com fralda muito úmida, com os horários da alimentação e evitar deixar o pequeno com fezes ou urina na fralda por muito tempo.

Amamentação

Em geral, os bebês recém-nascidos precisam ser alimentados em intervalos curtos. Ou seja, é necessário oferecer o peito a cada 2 horas em média. Nos primeiros seis meses, o aleitamento materno deve ser a única forma de alimentação da criança.

Amamentar é uma forma de estabelecer um importante vínculo afetivo entre mãe e filho. Além disso, a amamentação é essencial à saúde e ao desenvolvimento de todas as fases da infância. No leite materno, estão contidos vários fatores imunológicos que protegem a criança contra diarreias, infecções respiratórias, alergias e outras doenças. 

Como você percebeu, ser mãe de primeira viagem é, sim, um grande desafio. Ainda que a maternidade seja uma dádiva, priorizar cuidados com a própria saúde e com o bebê é essencial. Entre eles, manter as vacinas em dia faz toda a diferença na prevenção de doenças que podem afetar a qualidade de vida da mãe e da criança.

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