Confira as melhores dicas para aliviar a dor no braço após a vacina

Não há dúvida de que a ampla vacinação seja a melhor alternativa para controlar a propagação da Covid-19 e a pandemia. No Brasil, 85% da população já recebeu ao menos uma dose do imunizante contra o coronavírus. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), o país está acima da média do ranking global de vacinação.

Porém, nessa ação preventiva, algumas pessoas podem sentir um pouco de dor no braço após tomar a vacina. Mas não é regra, já que os efeitos colaterais variam bastante. De fato, alguns sentem, mas outros não. 

Nessa perspectiva, vamos explicar quais são os principais fatores que podem estar ligados à dor local desencadeada pela injeção. Veja também quais são as principais manifestações causadas pela imunização, e as práticas mais eficazes para aliviar o problema.

Dor no braço 

O que provoca a dor no braço após a vacina vai depender de diferentes fatores. Por regra, o imunizante é aplicado no músculo deltoide, na face lateral do braço. Uma das hipóteses considera que o tamanho desse músculo pode influenciar no tempo de distribuição do imunizante pelo corpo. 

Assim, quanto menos desenvolvida for a musculatura dessa região, menor será a área para a vacina se espalhar. Em alguns indivíduos, isso pode elevar as chances de desconforto, mesmo que seja passageira.

Porém, outros motivos também precisam ser considerados, já que o nível de sensibilidade à dor é uma característica muito peculiar. Essa é uma explicação para a ocorrência de diferentes reações entre as pessoas que tomam o mesmo tipo de imunizante.

Além disso, o tipo de vacina utilizado também pode influenciar. Mesmo que o princípio ativo do imunizante seja o mesmo — um antiviral específico — a composição pode variar. Resumidamente, essa alteração ocorre devido às diferentes substâncias utilizadas para dissolver o principal componente da vacina.

Logo, entre os demais fatores que provocam dor no braço após a vacina, também é preciso listar:

• a ação do hidróxido de alumínio, elemento presente em todas as vacinas;
• a baixa temperatura do imunizante, que pode causar sensibilidade imediata;
• o tamanho do calibre da agulha, que precisa ser mais grosso para perfurar o músculo;
• a dor local resultante da perfuração no músculo deltoide, já que essa musculatura é bastante inervada;
• a vacina pode não estar bem homogeneizada, e o profissional esquecer de misturar o frasco antes da aplicação.

Ações para evitar a dor 

Na maioria dos casos, nem é preciso tomar remédios para aliviar a dor no braço após a vacina. Para quem se imunizou, é recomendado que, assim que chegar em casa, tente aplicar compressa de água em temperatura ambiente sobre o local da dor. Evite água gelada ou quente, pois há risco de piorar a dor.

Além disso, o repouso também é indicado, já que a movimentação do braço pode gerar ainda mais sensação de desconforto. Procure manter a hidratação e a alimentação saudável para fortalecer o sistema imunológico.

O que não se deve fazer 

Alguns cuidados também ajudam a aliviar a dor no braço após a imunização. Confira:

• evite tomar sol no local da vacina, pois o calor pode piorar os sintomas;
• não consuma bebida alcoólica nos três dias seguintes após a imunização;
• sa a dor no braço for muito intensa, mantenha o repouso adequado;
• evite academia ou qualquer tipo de atividade física que exija pegar peso.

Reações adversas

Além de dor no braço, também existe a possibilidade de o imunizante provocar outros efeitos colaterais. No entanto, vale frisar que não são preocupantes, exceto se houver outros problemas de saúde associados. Nesse caso, a orientação médica profissional deve ser sempre a primeira opção.

 A seguir, elencamos alguns efeitos adversos à vacina.

Dor de cabeça e febre

É o tipo de reação é o mais comum. Na maioria das vezes, a dor de cabeça e a febre surgem no dia seguinte à vacinação. Normalmente, essas manifestações são leves e podem perdurar por até 48 horas. 

Mesmo que ocorra a cefaleia, a orientação é evitar a automedicação. Recomenda-se conversar com um médico para avaliar a real necessidade de utilizar medicamentos. Geralmente, essas manifestações desaparecem sozinhas, sem precisar tomar analgésicos ou antitérmicos. Contudo, se a febre permanecer por mais tempo, procure atendimento médico de emergência.

Inchaço no local

Em alguns indivíduos — principalmente naqueles com a pele mais clara — pode aparecer inchaço e vermelhidão no local da aplicação. Tais efeitos resultam de um processo inflamatório natural da defesa do organismo. Por isso, a maioria dos casos de dor surge por reação normal do corpo. Salvo exceções, ela não é motivo de grandes preocupações.

Uma boa alternativa de alívio do inchaço é colocar bolsa de gelo no local da vacina. Mas tenha o cuidado de proteger a pele: o contato do gelo direto com a pele pode causar irritação e piorar o quadro. Uma sugestão é utilizar uma toalha limpa entre a pele e o gelo.

Coceira

Dependendo do tipo de vacina e da sensibilidade de quem a recebe, é possível que ocorram manifestações como urticária. Esse é um tipo de coceira resultante de reação alérgica a determinadas substâncias.

Como já descrito, na composição dos imunizantes há diversas substâncias. Algumas delas são à base de gorduras, açúcar, sais minerais e outros solventes complementares. Por isso, essas reações costumam ser passageiras.

Todavia, se as urticárias surgirem em grandes proporções e afetarem todo o corpo, procure atendimento médico imediatamente. Por precaução, não aplique nenhuma pomada ou produto na pele antes de receber a devida orientação profissional.

Dor no corpo e mal-estar

Há muitos relatos de desconfortos como dor no corpo, nas costas e no pescoço. O mal-estar geral pode surgir em decorrência da combinação com outros problemas preexistentes.

Às vezes, essa sensação está relacionada com o estado emocional, principalmente quando existe o medo da injeção. Vale frisar, entretanto, que as vacinas são produzidas com tecnologias confiáveis, e passam por testes antes de serem liberadas para o público. Assim, não há o que temer, pois as evidências científicas demonstram o quanto os imunizantes têm sido seguros e benéficos.

Assim como acontece com as manifestações de dor no braço após a vacina, esses sintomas também desaparecem logo. Portanto, o ideal é permanecer de repouso e buscar relaxar a mente. Contudo, se permanecerem esses efeitos, busque atendimento médico e não recorra à automedicação.

Cuidados com a saúde

As medidas profiláticas sempre foram — e continuam sendo — a melhor maneira de cuidar da saúde e preparar o organismo para combater os agentes causadores de doenças. Nesse sentido, manter as vacinas em dia é importante para reforçar essa condição.

Tomar a vacina antigripal é tão necessário quanto a imunização contra a Covid-19, já que ambas objetivam fortalecer a imunidade. Por tal razão, o ideal é fazer um check-up médico periodicamente, além de cuidar da alimentação e da qualidade do sono para manter seu bem-estar.

Cultivar tais hábitos é essencial para a preservação da saúde e para promover o bem-estar geral e a qualidade de vida.

Diante dessas informações, que tal visitar a unidade do Centro de Medicina mais próxima da sua casa? Você também pode agendar suas vacinas pelo WhatsApp (21) 4002-0203. Esperamos você!