Segundo a OMS (Organização Mundial de Saúde), as doenças psiquiátricas são as que mais causam incapacidades no mundo. Via de regra, a depressão e o transtorno de ansiedade são os principais distúrbios que figuram nessa lista.
Em termos globais, dados da OMS afirmam que mais de 300 milhões de pessoas sofrem com depressão. Entre a população brasileira, a situação também é preocupante, pois estudos apontam o Brasil como o país com maior índice de depressão da América Latina.
Nessa perspectiva, vamos falar sobre a importante relação entre Setembro Amarelo e cuidados com a saúde mental.
Veja, então, como reduzir os impactos das doenças neuropsiquiátricas sobre a saúde, e assim, preservar o bem-estar e a qualidade de vida.
Em linhas gerais, as doenças psiquiátricas são consideradas uma condição de anormalidade em relação à ordem psíquica e mental, mas que também inclui um viés emocional. Nem sempre as causas desses males são claras, pois elas dependem de uma multiplicidade de fatores.
É preciso buscar formas de prevenir e de controlar as doenças neuropsiquiátricas, pois elas levam a um sofrimento que, apesar de impalpável, impacta mais a qualidade de vida e os relacionamentos pessoais de seus portadores que doenças orgânicas.
Logo, se não forem diagnosticadas e tratadas, esse tipo de enfermidade pode trazer complicações para diferentes áreas da vida. Sendo assim, é necessário minimizar os impactos que as doenças psiquiátricas podem causar à vida pessoal, afetiva, pessoal, acadêmica e profissional.
De modo geral, esse tipo de doença atinge pessoas de diferentes idades, culturas, gêneros e classes sociais. Para melhorar a sua compreensão sobre o tema, listamos as doenças psiquiátricas mais presentes em nossa população. Confira!
Com a Covid-19 e o distanciamento social, a mudança brusca de rotina e a necessidade de se adaptar aos protocolos sanitários afetaram consideravelmente a saúde mental das pessoas.
Nessas circunstâncias, a diminuição do convívio social, a imposição de novos métodos de estudo e de trabalho influenciou o surgimento de doenças como a depressão.
De acordo com os resultados de um estudo realizado pela Fiocruz/Brasília, os casos de depressão e ansiedade aumentaram cerca de 90% durante a pandemia.
Portanto, esses números sugerem a necessidade de mais atenção com a saúde emocional, a fim de reduzir os prejuízos que tais doenças provocam na vida das pessoas.
O transtorno bipolar é uma das doenças mentais mais comuns na sociedade moderna. Em geral, esse tipo de desajuste emocional provoca oscilações imprevisíveis no comportamento, afeta o humor e pode contribuir para desencadear crises depressivas.
TOC é um transtorno psiquiátrico de ansiedade que tem como principal característica a presença de crises recorrentes de obsessões e compulsões.
Aliás, essas crises são aliviadas com rituais próprios da doença, que podem ser confundidos com manias exageradas com limpeza ou medo excessivo de contraírem doenças.
Consequentemente, esse comportamento compromete o equilíbrio emocional e eleva a possibilidade de desenvolvimento de outras doenças neuropsiquiátricas mais graves.
Clinicamente, a ansiedade é uma doença denominada por Transtorno de Ansiedade Generalizada (TAG). Devido ao estilo de vida moderno — que deixa as pessoas cada vez mais imediatistas e aceleradas — a ansiedade é muito presente neste século.
Geralmente, essa doença é caracterizada pela angústia e sofrimento que podem derivar de algo que ainda não aconteceu ou de uma situação já vivida.
Enquanto a ansiedade é um sentimento normal, necessário para que tenhamos uma vida plena e produtiva, no transtorno de ansiedade esse sentimento se torna paralisante, impedindo a pessoa de sair de um ciclo de frustrações sem ajuda profissional.
Para os profissionais da saúde, a esquizofrenia é considerada um dos transtornos psicóticos mais preocupantes. Isso porque existem diferentes graus da doença, que variam de acordo com o perfil do paciente.
Em certos casos, a esquizofrenia pode apresentar sintomas leves e permanecer sem diagnóstico. Porém, há o risco de manifestação de episódios de agressividade, violência ou outros quadros associados.
Portanto, alguns sinais podem ajudar a identificar essa situação. Os mais comuns são os distúrbios da linguagem, a falta de percepção da realidade e a desorganização do pensamento.
Devido ao aumento da longevidade da população, entre as doenças neuropsiquiátricas, o Alzheimer e o Parkinson merecem atenção especial.
Geralmente, as doenças degenerativas têm relação com a idade avançada, a herança genética e com o estilo de vida. Fumantes e pessoas com hábito de beber álcool são mais propensas a esse tipo de enfermidade.
Em primeiro lugar, vale ressaltar que muitas doenças psiquiátricas ainda não têm causas totalmente esclarecidas. Outro fator importante é que esses problemas surgem pela combinação de diferentes fatores.
Se considerarmos a depressão, por exemplo, há uma grande influência do estresse. Uma parte das pessoas depressivas apresentam histórico de questões mal resolvidas e que, em algum momento da vida, gerou um estresse descontrolado.
No estresse ocorre um desequilíbrio hormonal de um elemento que é produzido em condições elevadas: o cortisol. Quando ele está alto o corpo se mantêm em constante estado de alerta, levando a esgotamento, que pode facilitar o início de um episódio depressivo.
Mas e os outros distúrbios emocionais e mentais? O que mais influencia esses quadros que geram tanto desgaste e preocupação? De fato, existem alguns fatores que, se somados, contribuem para o desenvolvimento de doenças neuropsiquiátricas. Observe:
Em geral, as doenças neuropsiquiátricas podem ser identificadas por diferentes exames. Os mais importantes são:
As principais formas de prevenção das doenças mentais e psíquicas são:
Resumidamente, o Setembro Amarelo é uma importante campanha de conscientização sobre a prevenção do suicídio. No Brasil, a ação foi criada em 2015 e, desde então, o mês de setembro é utilizado para divulgar mais informações sobre a saúde mental.
Assim, essa campanha é importante porque ajuda a dialogar sobre temas delicados, mas que não podem ser ignorados. Dados da Organização Pan Americana de Saúde alertam para a realidade que envolve o suicídio. Veja os números:
Como você percebeu, as doenças psiquiátricas podem ser prevenidas e controladas, desde que sejam diagnosticadas precocemente e tratadas.
Logo, além dos pontos aqui destacados, manter um cronograma de visitas ao médico — e check-up de rotina — é uma das formas mais seguras de manter a saúde mental em dia.
Nós, aqui do Centro de Medicina, temos vários tipos de exames para que você possa cuidar da sua saúde física, mental e emocional.
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Até a próxima!
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