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Calendário de vacina infantil: por que manter em dia?

Entender sobre o calendário de vacina infantil e quais são as orientações sobre esses imunizantes serve para garantir mais proteção contra doenças. Além disso, consolida-se como um ato de engajamento coletivo.

Nesse sentido, os pais e responsáveis devem ter ciência que, além das vacinas disponíveis no SUS (Sistema Único de Saúde), existem outras que são preconizadas pela Sociedade Brasileira de Imunização (SBI). Elas são mais completas e contribuem para a saúde dos pequenos. 

Também é importante se ater à idade recomendada no calendário de vacinação. Aqui, o pediatra pode ser um grande aliado. Quer saber mais sobre o calendário de vacinação infantil? Então, não perca as informações que daremos a seguir!

Existem vacinas disponibilizadas pelo SUS, mas outras apenas na rede particular. Foto: Getty Images

O que é um calendário de vacinação?

Trata-se de uma programação com datas para a administração das vacinas contempladas no Brasil. A imunização começa desde o nascimento da criança até a fase da adolescência. 

Inicialmente, em 1977, o calendário de vacinação infantil do SUS era composto por apenas quatro vacinas. Atualmente, conta com 14 vacinas que previnem doenças como poliomielite, sarampo, coqueluche, entre outras. 

Para facilitar a adesão de todos os nascidos vivos, o Ministério da Saúde desenvolveu a caderneta de vacinação, contemplando todas as informações sobre a imunização dos indivíduos. Esse documento é entregue gratuitamente nos postos de saúde.

Nessa caderneta consta a característica da fabricação da vacina e a idade recomendada para cada uma delas, conforme as evidências clínicas já consolidadas sobre a acurácia e os benefícios da imunização na faixa etária recomendada.

Também é possível inserir nela informações sobre os imunizantes não contemplados no SUS para facilitar o acompanhamento clínico da criança pelo pediatra.

Qual a importância da vacinação infantil?

A vacinação é o processo em que o organismo entra em contato com pedaços do microrganismo (vírus ou bactéria) causador de uma doença específica e desenvolve anticorpos e memória imunológica. 

Sendo assim, em uma eventual exposição ao agente novamente, após o período de desenvolvimento da imunidade, a pessoa estará mais preparada para combatê-lo ou eliminá-lo.

O sucesso na fabricação das vacinas é resultado de um longo processo de pesquisa, baseado em técnicas de biologia molecular. 

Enquanto algumas são fabricadas com fragmentos dos vírus. Outras são idealizadas a partir de microrganismos atenuados, sendo diferentes em sua eficácia e segurança.

Além disso, avalia-se também a melhor forma de administrar uma vacina. Por exemplo, com injeções intramusculares ou solução oral. Bem como, qual é a idade mais recomendada e quais são os efeitos esperados em longo prazo, principalmente nas crianças menores.

Por essa razão, deve-se ressaltar que a vacina é uma forma de proteção individual, mas que impacta significativamente no coletivo. Isso porque evita o ressurgimento de doenças já erradicadas no Brasil, diminuindo, portanto, os gastos ambulatoriais e hospitalares.

Outro ponto é que a vacina previne o desenvolvimento de complicações clínicas. Em outras palavras, se o indivíduo entrar em contato com o microrganismo ao qual está imune, não desenvolverá nenhum sintoma perceptível.

Pediatra ajuda os pais a saberem quais são as vacinas fundamentais para a criança. Foto: Getty Images

Qual o papel do pediatra no calendário de vacina infantil?

O pediatra é o responsável por acompanhar as crianças desde que nascem até o momento em que vão para o hebiatra (médico dos adolescentes).

Esse profissional orienta sobre:

  • As fases de desenvolvimento da criança;
  • Analisa as manifestações clínicas durante uma consulta;
  • Estabelece diagnóstico;
  • Prescreve medicamentos e outras condutas;
  • Acompanha a evolução do paciente.

Também é responsável por encaminhar para outros especialistas clínicos, quando necessário. Tudo isso mantendo uma relação terapêutica sólida e confiável com os pais e responsáveis. 

Por esse motivo, são sempre homenageados no dia 27 de agosto, quando se comemora o Dia do Pediatra.

O pediatra também tem um papel fundamental em orientar sobre a imunização do calendário de vacina infantil. Até porque entende dos benefícios, consegue esclarecer as dúvidas e desmistificar os medos dos pais.

Portanto, o pediatra é um elo importante que facilita a adesão dos pais para seguir corretamente o calendário de vacinação. Acompanhando, dessa forma, a evolução clínica e imunológica dos seus pacientes.

Existem vacinas em gotas e em injeção. Foto: Getty Images.

Quais as vacinas do calendário infantil?

Conforme calendário de vacinação estabelecido pela Sociedade Brasileira de Imunização 2021/2022, o indivíduo ao nascer deve tomar a vacina BCG. Ela protege contra a tuberculose e as formas graves dessa doença.

Em seguida, deve-se tomar a 1ª dose da vacina da hepatite B. Até porque as crianças que não são imunizadas contra essa doença podem desenvolver complicações hepáticas severas como cirrose e carcinoma.

De modo geral, se os pais seguirem corretamente o calendário de vacinação infantil até os 12 meses de idade, a criança já terá anticorpos contra:

  • Tuberculose;
  • Hepatite B;
  • Haemophilus influenzae B;
  • Poliomielite;
  • Rotavírus;
  • Difteria;
  • Tétano;
  • Coqueluche;
  • Pneumocócicas e meningocócicas ACWY e B.

É importante esclarecer que nesse rol existem vacinas que são ofertadas apenas no serviço particular especializado. Como é o caso do Centro de Medicina, que oferece pacotes de vacinação. Lá, a criança consegue ter uma proteção imunológica mais ampla como, por exemplo, as vacinas:

  • Pentavalente para o rotavírus;
  • VPC13 para meningocócica conjugados;
  • Meningocócica C e ACWY sem restrição de idade, como é no SUS. 
Na rede particular existem vacinas exclusivas e que causam menos reações. Foto: Getty Images

Quais vacinas dar na rede particular?

Devido à grande demanda e aos trâmites burocráticos para inserir uma vacina no SUS, alguns imunizantes são oferecidos apenas na rede particular. Todos passam pela análise e aprovação da ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). 

Por isso, nos serviços particulares especializados é possível encontrar vacinas com menos reações adversas e que abarcam um número maior de microrganismos. Ou seja, que oferecem mais proteção às crianças.

Um exemplo disso é a vacina tríplice bacteriana, que protege contra difteria, coqueluche e tétano.

O subtipo DTPa, disponibilizado na rede particular, foi fabricado a partir das proteínas das bactérias que causam as doenças relacionadas e não com as células inteiras, como é o caso da DTPw (disponível no SUS), que ocasiona reações adversas mais intensas.

As vacinas da rede particular são mais completas e protegem mais seu filho. Foto: Getty Images

Tem diferença da vacina pública e particular?

A maioria das vacinas são disponibilizadas tanto no sistema público de saúde quanto na rede particular, porém com algumas diferenças em relação ao tipo de imunizante e à faixa etária.

Devido aos recursos públicos, o Programa Nacional de Imunização (PNI) priorizou alguns tipos de vacinas ou parte de uma faixa etária mais vulnerável, o que limita a administração para outros indivíduos.

Felizmente, é possível adquirir a maioria das vacinas ofertadas pelo SUS na rede particular, e algumas são administradas exclusivamente nesses estabelecimentos. 

Por isso, é sempre muito importante discutir com o pediatra quais as vantagens de tomar algumas vacinas em um serviço particular especializado.

Por que se vacinar no CM?

O Centro de Medicina do Grupo Hermes Pardini é referência no diagnóstico laboratorial, radiográfico e na aplicação de vacinas. 

Está sempre à frente de seu tempo, com atuações inovadoras também na medicina personalizada por meio de tecnologias avançadas e efetivas.

Em relação ao programa de vacinação nas unidades do Centro de Medicina, além de oferecer uma ampla variedade de imunizantes e profissional capacitado para administrá-los, também oferece pacotes conforme a faixa etária do paciente.

Sendo assim, é possível optar e agendar um pacote de imunização que vai desde os dois meses, que contempla toda a vacinação para essa faixa etária, bem como o combo de três, quatro, cinco e seis meses de idade da criança.

Além disso, o Centro de Medicina disponibiliza as vacinas indicadas pelo SBIm. E sabe a melhor parte? Os pacotes de vacinação estão com entrega gratuita e com 7% de desconto. É o incentivo perfeito para colocar todo o calendário vacinal infantil em dia! 

Não perca mais tempo, entre na nossa loja virtual, escolha seu pacote, e se tiver dúvidas, nos chame pelo WhatsApp (21) 4002-0203.

Até breve!

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Daniel Assunção

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Daniel Assunção

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