Tire todas as suas dúvidas sobre o que é herpes-zóster

Você sabe o que é herpes-zóster? Também conhecido por cobreiro, o herpes-zóster é uma doença viral infecciosa. O agente causador dessa virose é o mesmo que causa a catapora, o Varicela zóster. De modo semelhante ao herpes simples, o zóster também provoca bolhas na pele. Porém, o cobreiro causa bolhas, principalmente, na região do tórax e da barriga.

Em geral, o herpes-zóster é bastante comum na população. Por causa disso, é importante saber sobre como se prevenir e qual é o diagnóstico do cobreiro — já que essa virose é mais conhecida assim—.

Pensando nisso, preparamos este material explicando suas características, principais causas e sintomas. Saiba, ainda, como é transmitido, como funciona o diagnóstico e as melhores formas de prevenção.

Boa leitura!

O que é Herpes-zóster

Como já descrito, essa é uma doença viral causada pelo mesmo vírus da varicela, doença popularmente conhecida como catapora. Em linhas gerais, cada vírus apresenta características próprias e mais algumas que são específicas de cada linhagem. 

Em termos de especificidade, o Varicela zóster apresenta o diferencial de permanecer adormecido depois que o hospedeiro se recupera da primeira infecção. Nessa condição, o vírus pode permanecer silencioso para o resto da vida ou, às vezes, ser reativado.

Quando esse vírus passa por reativação, a pessoa pode apresentar sintomas das doenças causadas por ele. Ou seja, a pessoa pode ver que pequenas bolhas na pele aparecem, ou apresentar uma inflamação. 

Herpes-zóster é o mesmo que cobreiro?

Sim. As bolhas formadas pelo vírus são agrupadas e apresentam um formato sinuoso, característica que lhe deu o nome popular de cobreiro — por lembrar uma cobra.

Em alguns pacientes, essas bolhas são dolorosas, têm ardência ou provocam coceira. Porém, não existe um padrão, já que o grau das manifestações das viroses dependem bastante do estado de saúde geral do indivíduo.

Quais são os sintomas da herpes-zóster?

Normalmente, essa é uma virose que se caracteriza pela formação de bolhas na pele. Essas erupções apresentam coloração vermelha e, em alguns casos, podem coçar e causar desconforto.

As áreas do corpo mais acometidas pelo herpes-zóster são o pescoço, região torácica, costas e abdômen.  Essas alterações na pele variam conforme o nível de comprometimento da doença.

Em geral, as bolhas começam a ficar mais evidentes, com a cor vermelha mais acentuada, após a primeira semana de infecção. Mas depois do décimo dia, elas diminuem e os demais sintomas também melhoram.

No pico da doença, os sintomas mais comuns são:

• Mal-estar geral;
• Dores nas articulações;
• Falta de apetite;
• Febre baixa;
• Enxaqueca;
• Dor nos olhos.

Quando o herpes pode ser reativado?

A literatura médica relata que a hipótese é que ele se manifeste quando há uma falha no sistema de defesa do corpo. Ou seja, é como se o vírus vencesse uma batalha contra o sistema imunológico. Isso pode ser consequência das seguintes situações:

• Infecção viral (como a covid) 
• Estresse 
• Idade avançada 
• Doenças crônicas (diabetes descompensado) 
• Uso de determinados medicamentos (quimioterápicos, imunossupressores, corticoides) 
• Imunossupressão (doenças como a Aids) 
• Presença de tumor.

Como se pega cobreiro?

Assim como acontece com outras viroses, o vírus Varicela zóster pode ser transmitido entre as pessoas. A forma de transmissão mais comum acontece por meio de contato direto com as bolhas, principalmente com o líquido delas.

Também pode ocorrer o contágio do vírus causador do cobreiro por meio de secreções respiratórias. Ou seja, quando a pessoa contaminada tosse ou espirra sem proteger as pessoas no entorno. Por isso, o ideal é adotar as medidas preventivas para evitar a contaminação e a transmissão dessa doença.

Por que crianças e idosos são grupos de risco?

Uma das condições de reativação dos vírus que ficam latentes no corpo humano é a queda da defesa imune. E grupos como as crianças, gestantes e os idosos costumam ter baixa imunidade. Por isso que é importante a imunização em idosos, por exemplo. 

Logo, algumas condições de saúde prevalentes entre esses grupos contribuem para elevar a chance de desenvolver infecções virais ou bacterianas. É por isso que existe um maior risco de infecção de certas doenças, como o herpes-zóster, na infância e na terceira idade.  

Como é feito o diagnóstico? 

Em geral, o diagnóstico do herpes-zóster é definido a partir de sinais e sintomas típicos da doença. Estes sinais podem ser observados claramente durante a consulta, mas pode ser necessário a realização de exames que ajudem na identificação do cobreiro.

Para saber quais exames são necessários, o médico examina o paciente e conversa com ele sobre os sintomas que mais o incomodam. Às vezes, uma pequena amostra da secreção vai para a análise em laboratório.

Comumente, esse diagnóstico pode ser feito pelo clínico geral, mas as áreas especializadas em tratamento de viroses são a imunologia e a infectologista. 

Vale frisar que a identificação correta da doença é crucial para iniciar o tratamento para cobreiro o quanto antes.

Como tratar cobreiro?

O diagnóstico correto é um dos passos mais relevantes para o sucesso no tratamento do herpes-zóster. Igualmente necessário é procurar o médico assim que perceber o surgimento das primeiras bolhas, já que elas são os sinais iniciais dessa virose.

Além do mais, os tratamentos precoces são importantes para controlar as lesões na pele, assim como aliviar as dores e desconfortos dos outros sintomas. Para isso, os médicos receitam remédios para a dor e cremes específicos para as lesões.

Mas lembre-se: para maior segurança do paciente, não se deve usar remédios por conta própria. Sem acompanhamento médico, a automedicação pode trazer mais problemas à saúde que benefícios.

Medidas que aliviam os sintomas

Além do tratamento médico, algumas medidas também são úteis para aliviar os incômodos do herpes-zóster. Nesse sentido, as orientações mais importantes são:

• Manter boa higienização da pele com água e sabão, pois isso acelera a cicatrização das lesões;
• Evitar coçar as lesões para não piorar o processo de recuperação;
• Utilizar compressas locais três vezes ao dia para aliviar o desconforto das lesões.

Como se prevenir da Herpes-Zóster?

Adotar medidas preventivas também é crucial para evitar o desenvolvimento ou o contágio com o Varicela zóster. Em vias gerais, as recomendações médicas que não podem ser ignoradas são:

• Se vacinar contra o Herpes-zóster;
• Adotar um estilo de vida saudável, com atividade física e boa alimentação;
• Evitar cigarro e o consumo excessivo de bebidas alcoólicas;
• Manejar o estresse, já que a rotina acelerada ajuda a reduzir a defesa do organismo.

A vacina da Herpes-Zóster pode ser encontrada e aplicada nas unidades do Centro de Medicina.

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Agora que você já sabe como o herpes-zóster é uma virose que exige cuidado e prevenção, busque pela sua imunização e de sua família! Afinal, o manejo de viroses é importante para o controle — e erradicações — de doenças. 

Nós, do Centro de Medicina, oferecemos serviços especializados em prevenção e diagnóstico. Por isso, priorizamos e ofertamos medidas que promovam o bem-estar e a qualidade de vida da coletividade como parte da nossa missão institucional.

Gostou de saber mais sobre o que é o herpes-zóster? Procure o Centro de Medicina mais próximo e agende sua imunização pelo nosso site ou pelo telefone (21) 4002 0203, que também pode ser chamado pelo WhatsApp. 

Esperamos você!